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Guia de Natal para Marketplaces: como ajustar anúncios, estoque e frete para vender mais no fim do ano

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  • há 5 dias
  • 4 min de leitura

Um seller que acerta anúncios, estoque e frete no Natal costuma transformar dezembro no melhor mês do ano em marketplaces, enquanto quem improvisa sofre com cancelamentos, atrasos e reputação manchada. Este guia mostra, na prática, como preparar sua operação de fim de ano para vender mais com segurança em plataformas como Mercado Livre, Shopee, Amazon e Magalu.


Guia de natal para marketplaces. Ajuste anúncios, estoque e frete para vender mais no final do ano.

Entendendo o Natal nos marketplaces

O Natal é o principal pico de vendas do varejo, mas também o período com maior volume de reclamações por atraso, produto errado e promessas não cumpridas.

Nos marketplaces, isso pesa diretamente no seu índice de reputação, que influencia ranqueamento, Buy Box e até risco de restrições na conta.

O objetivo para o fim de ano não é só vender mais, mas vender com controle: preferir crescimento sustentável a promoções que explodem o volume e derrubam sua reputação em janeiro.

Passo 1:

Planejar estoque para não morrer abraçado em janeiro


O primeiro ponto crítico do Natal é o estoque: sem planejamento, você ou perde vendas por ruptura, ou termina janeiro lotado de itens sazonais que não giram.

Principais ações:

  • Revisar histórico de vendas (quando tiver): use o que vendeu no ano anterior, somando picos de campanhas recentes, para projetar a demanda mínima segura por SKU.

  • Classificar produtos em três grupos:

    • “Heróis” de Natal (alta saída, boa margem, ticket médio ok).

    • Acompanhamentos (produtos complementares/upsell).

    • Risco alto (itens caros, muito sazonais ou com giro lento).

  • Priorizar estoque e investimento nos “heróis” e combos, em vez de pulverizar capital em muitos produtos pouco relevantes.


Defina um “ponto de reposição” por item: quando o estoque chegar a X unidades, você sabe que precisa segurar campanhas ou repor, evitando vender além do que consegue entregar no prazo.

Passo 2:

Organizar catálogo e anúncios para o clima de Natal


Anúncio bem estruturado “conversa” com o cliente que está comprando para presentear, não apenas para repor algo para si.

Cuidados importantes:

  • Títulos claros, com termos sazonais quando fizer sentido (ex.: kit presente, edição especial, combo de Natal), sempre respeitando as políticas de cada marketplace.

  • Fichas técnicas completas, com medidas, cores, voltagem e o que vem na embalagem, reduzindo trocas e devoluções pós-festas.

  • Imagens atualizadas, com boa qualidade e, se permitido, criativos que remetam ao clima de presente/celebração sem poluição visual.


Vale criar kits específicos para o período (ex.: “combo presente”, “kit família”, “leve 3 pague 2”) com preço e margem calculados, em vez de apenas dar desconto avulso.

Passo 3:

Ajustar preços e promoções sem destruir a margem


Em dezembro o cliente está mais aberto a comprar, mas também mais sensível ao prazo; preço agressivo sem cálculo pode gerar volume sem lucro.

Boas práticas:

  • Calcular a margem final já considerando:

    • Taxas do marketplace.

    • Custo de frete subsidiado.

    • Custos operacionais extras (equipe, embalagem especial, overtime).

  • Reservar promoções mais fortes para produtos com alto giro ou que ajudem a limpar estoque encalhado que você não quer levar para 2025.

  • Preferir ofertas estruturadas (combos, kits, progressivo) a descontos lineares em todo o catálogo, para manter ticket médio alto.


Evite mudanças bruscas de preço muito próximas ao Natal, pois isso pode confundir o cliente e gerar comparação negativa com histórico recente.

Passo 4:

Cuidar da logística e frete em período crítico


Frete e prazo são, provavelmente, o maior ponto de atrito do Natal: se o cliente achar que o pedido não chega a tempo, ele abandona o carrinho ou abre reclamação.

Pontos-chave:

  • Revisar prazos de manuseio (handling time): reduzir um pouco o prazo de expedição para produtos de alta saída, garantindo que você realmente consegue postar no tempo prometido.

  • Avaliar uso de soluções de fulfillment (quando possível), que costumam oferecer prazos melhores e maior confiança do comprador.

  • Mapear datas-limite por região (ex.: até quando você consegue garantir entrega antes do Natal via seus modais de envio).


Quando estiver próximo da data crítica, ajuste as expectativas na descrição ou mesmo nos anúncios, deixando claro que pedidos após certo dia podem chegar só após o Natal.

Passo 5:

Atendimento e prevenção de reclamações


Com mais pedidos, qualquer falha multiplica o número de tickets e pode comprometer seu índice de atendimento.

Recomendações:

  • Criar respostas modelo para perguntas comuns: prazo, troca, presente, nota fiscal, embalagem.

  • Monitorar mensagens com maior frequência nos dias de pico, respondendo com cordialidade e clareza, sempre reforçando prazos e condições reais.

  • Em casos de atraso inevitável, ser proativo: avisar o cliente antes dele reclamar, oferecendo opção de cancelamento ou compensação quando fizer sentido.


Um atendimento bem estruturado durante o Natal não só reduz danos como também gera avaliações positivas, mesmo quando há pequenos problemas, o que fortalece a reputação para o resto do ano.

Passo 6:

Monitorar métricas durante o pico de Natal


Não adianta só “ligar as campanhas” e esperar o melhor: em período de Natal, os números mudam rápido e exigem correções de rota quase diárias.

Indicadores que valem acompanhamento:

  • Taxa de conversão por produto e por campanha (antes e depois de ajustes de preço ou frete).

  • Índices de reclamação, cancelamento e atraso, especialmente em categorias com maior volume.

  • Itens mais buscados e termos de pesquisa internos do marketplace, para adaptar títulos e campanhas rapidamente.

Reserve, pelo menos, uma rotina de revisão diária rápida (30–40 minutos) para olhar esses dados e decidir se precisa segurar promoções, reforçar estoque em algum SKU ou ajustar anúncios.

Passo 7:

Preparar o pós-Natal e a virada de ano


O Natal não termina em 25 de dezembro: janeiro costuma ser um ótimo momento para queima de estoque, troca de produtos e conquista de novos clientes recorrentes.


Ações importantes:

  • Mapear o que sobrou de estoque natalino e planejar campanhas específicas de “liquidação de início de ano” para não carregar esses itens por muitos meses.

  • Usar mensagens pós-venda (quando permitido) para incentivar avaliações e oferecer cupons de recompra em janeiro, fortalecendo o ciclo de vida do cliente.

  • Anotar o que funcionou e o que deu problema no Natal atual (logística, campanhas, atendimento) para virar checklist de planejamento do próximo ano.

Ao tratar o Natal como um projeto completo – do planejamento de estoque ao pós-venda em janeiro – o seller deixa de depender da sorte e passa a ter uma operação previsível e escalável nos marketplaces.

 
 
 

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